Morte do gorila teve seis vezes mais atenção da mídia que a decapitação de cristãos

Emissoras dedicaram mais de 1h para as notícias sobre o gorila Harambe, e pouco mais de 14 minutos, no caso dos 21 cristãos egípcios decapitados

Fonte: Guia-me / com informações do Christian Today | 07/06/2016 - 15:00
 
 
Morte do gorila teve seis vezes mais atenção da mídia que a decapitação de cristãos
A morte do gorila Harambe nos EUA, recebeu seis vezes mais cobertura nas principais redes de TV dos Estados Unidos, em comparação com os cristãos coptas que foram decapitados pelo Estado Islâmico no ano passado, conforme mostrou uma nova pesquisa.
De acordo com o site norte-americano'NewsBusters' - criado para "denunciar a parcialidade da mídia nacional, injustiça e imprecisão", emissoras como a ABC, CBS eNBC dedicaram 1 hora, 28 minutos e 17 segundos de cobertura para as notícias sobre Harambe, desde que o gorila foi morto a tiros no dia 28 de maio.
Em contraste, apenas 14 minutos e 30 segundos foram gastos pelas mesmas emissoras no caso dos 21 cristãos egípcios, assassinados pelo Estado Islâmico na Líbia, em fevereiro de 2015.
O site aponta esta disparidade "a própria definição do absurdo", e acusou as grandes redes de "rotineiramente priorizar a vida animal em detrimento da vida humana".
Harambe foi baleado por funcionários do Zoológico de Cincinnati, depois que um menino de três anos de idade entrou em seu espaço, no mês passado.
O incidente desencadeou críticas significativas e uma investigação policial sobre a família do menino. O zoológico tem defendido a sua decisão de sacrificar Harambe.
O vídeo dos cristãos coptas decapitados em uma praia da Líbia foi lançado em 15 de fevereiro do ano passado (2015).
As imagens mostravam militantes do Estado Islâmico, mascarados e vestidos de preto, marchando e posicionando os cristãos ao longo de uma praia na Líbia, antes de decapitá-los. As últimas palavras de algumas das pessoas assassinadas foram: "Senhor Jesus Cristo".
O vídeo de cinco minutos foi intitulado: "A mensagem assinada com o sangue para a nação da cruz" e os homens executados foram identificados como "povo da cruz, seguidores da Igreja egípcia hostil".

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