A cada 5 minutos um Cristão é massacrado. Isso sem falar de crianças, adolescentes e mulheres estupradas,
Um Cristão é Massacrado a Cada Cinco Minutos
Raymond Ibrahim
Durante todo o mês de setembro, à
medida que mais e mais cristãos foram massacrados e perseguidos por conta da
religião, não só pelo Estado Islâmico, mas também pelos muçulmanos "comuns" dos
quatro cantos do planeta, um contingente cada vez maior de pessoas e
organizações clama para que alguma medida seja tomada. Enquanto isso, aqueles
que estão em condições de fazer alguma coisa, particularmente o Presidente dos
Estados Unidos Barack Obama e o Papa Francisco nada fazem.
Jihadistas do Estado Islâmico durante a destruição do milenar Mosteiro Mar Elian em Qaryatain na Síria. |
Gregory III, Patriarca da Igreja
Greco-Católica Melquita disse o seguinte: "Eu não entendo porque o mundo não
levanta a voz diante de atos de tamanha crueldade".
Nas palavras da reportagem: "ativistas dos direitos humanos estão
vendo o que está acontecendo. Líderes estrangeiros estão vendo. E mais de 80
membros do Congresso dos EUA estão vendo. Juntos eles estão pressionando o líder
do mundo livre (Presidente Obama) a declarar que há um genocídio de cristãos em
andamento no Oriente Médio".
Em resposta, a Casa Branca disse
que estava preparando a liberação de uma declaração acusando
o Estado Islâmico de cometer genocídio contra minorias religiosas, dando nome
aos bois e identificando diversos grupos, como por exemplo os Yazidis, como
vítimas. Aparentemente os cristãos não serão incluídos como vítimas, pelo fato,
segundo sustentam funcionários alto escalão da administração Obama, dos cristãos
"ao que tudo indica, não se encaixarem no alto padrão estabelecido pelo tratado
que trata de genocídio".
Entretanto, o Padre Behnam Benoka,
iraquiano, explicou em detalhes em uma carta enviada ao Papa
Francisco os horrores pelos quais os cristãos do Oriente Médio estão passando.
Para sua empolgação, o Papa telefonou ao padre e lhe disse: "eu jamais o
abandonarei". Nas palavras de Benoka "ele me telefonou. Ele me disse de forma
bem precisa, é claro que eu estou ao seu lado, jamais o abandonarei... Farei o
que estiver ao meu alcance para ajudá-lo".
No entanto, no final de setembro
quando o Papa Francisco se encontrava na tribuna das Nações Unidas discursando para o mundo, sua
energia mais uma vez foi dedicada em nome da defesa do
meio ambiente. Durante todo o seu discurso, que se estendeu por cerca de 50
minutos, o Papa não mais que uma vez se referiu à perseguição dos cristãos, e
mesmo assim eles não receberam uma atenção especial, tanto que sem tomar fôlego,
na mesma sentença, seus sofrimentos foram mesclados com os sofrimentos
supostamente iguais dos "membros da religião majoritária", ou seja, os
muçulmanos sunitas (o único grupo que não deverá ser atacado pelo Estado
Islâmico, uma organização sunita):
"Eu me sinto na
obrigação de reiterar os apelos em relação à dolorosa situação em que se
encontra todo o Oriente Médio, Norte da África e outros países africanos, onde
cristãos, juntamente com outros grupos culturais ou étnicos e até mesmo membros
da religião majoritária que não desejam se envolver pelo ódio e pela insensatez,
foram forçados a testemunhar a destruição de seus lugares de culto, patrimônio
cultural e religioso, seus lares e suas propriedades, além de se defrontarem com
a opção de fugir ou pagar com a própria vida a adesão ao bem e à paz ou então
pagarem com a escravidão."
Ainda assim conforme mostra o
resumo do mês de setembro, "membros da religião majoritária", no caso os
sunitas, não estão sendo massacrados, decapitados e estuprados por conta da sua
fé, nem suas mesquitas estão sendo bombardeadas e incendiadas, eles também não
estão sendo encarcerados ou assassinados por apostasia, blasfêmia ou
proselitismo.
Selvageria e Massacre
Uganda: Três muçulmanos espancaram e
estupraram uma cristã de 19 anos de idade. A jovem estudante estava voltando
para casa da St. Mary's Teachers College em Bukedea quando ela foi emboscada por
três homens mascarados. "Eu tentei gritar, mas um deles tampou a minha boca
enquanto o outro me esbofeteava à medida que me arrastavam para fora do
caminho", segundo a vítima. "Ouvi um deles dizer aos outros que eu deveria ser
morta porque meus pais abandonaram o Islã. Um deles ainda disse: mas nós
não temos certeza se essa garota é cristã". Em vez de assassiná-la, eles a
estupraram e espancaram com tal violência que ela ainda está sob cuidados
médicos em um hospital.
Estados Unidos da
América: Freddy
Akoa, um cristão de 49 anos de idade, profissional da saúde, em Portland, Maine,
foi cruelmente espancado até a morte em sua própria casa por
três muçulmanos. Ao lado do corpo de Akoa foi encontrada sua Bíblia manchada de
sangue. O falecido apresentava cortes e ferimentos por todo o corpo além de um
traumatismo craniano que o levou a morte. Ele teve 22 costelas fraturadas e o
fígado dilacerado. O documento oficial da polícia atesta que Akoa "foi espancado
e chutado na cabeça, também foi golpeado na cabeça com alguma peça do mobiliário
durante o ataque que persistiu sem tréguas durante horas". Akoa foi atacado
antes ou durante uma festa que ele estava dando em sua casa. Os três criminosos
eram refugiados muçulmanos de origem somali. Ultimamente tanto nos Estados
Unidos quanto na Europa ficou-se sabendo que vários "refugiados" eram na
realidade terroristas islâmicos, alguns com ligações com o Estado Islâmico
(ISIS). (A facção do Al Shabaab, a principal organização jihadista da Somália,
recentemente jurou aliança ao ISIS).
Síria: Um cristão do vilarejo de
Qaryatain na província de Homs foi executado pelo Estado Islâmico por se recusar a
aceitar as condições impostas aos aldeões cristãos, a dhimmi (ser cidadão de
segunda classe, ser "tolerado"). O ISIS também assassinou um sacerdote cristão,
esquartejou seu corpo e enviou as partes do corpo a sua família dentro de uma
caixa. Mais cedo o ISIS tinha sequestrado o padre e exigido o pagamento de um
resgate no valor da US$120.000 de sua família, que depois de dois meses
conseguiu juntar o dinheiro. Após o pagamento porém, o ISIS não cumpriu sua
palavra assassinando o padre com requintes de crueldade.
Paquistão: A família muçulmana de uma mulher
que se converteu ao cristianismo e se casou com um cristão assassinou seu marido além de ferir a jovem.
Aleem Masih de 28 anos de idade se casou com Nadia de 23 no ano passado depois
dela ter se convertido ao cristianismo. Depois do casamento o casal fugiu da
aldeia, uma vez que a família da moça queria "vingar a vergonha que a filha lhes
trouxe por ela ter desistido do Islã e se casado com um cristão", isso segundo
um advogado que cuidou do caso. Com o passar do tempo o pai de Nadia Muhammad
Din Meo e seus capangas deram um jeito de sequestrar o casal levando os cônjuges
a uma propriedade agrícola perto dali. "Primeiramente os muçulmanos torturaram o
casal com chutes e socos, em seguida deram três tiros em Aleem Masih, uma das
balas acertou o tornozelo, a segunda pegou as costelas e a terceira teve como
alvo seu rosto," segundo o advogado. "Nadia levou um tiro no abdome". Os
parentes muçulmanos deixaram o local acreditando que tinham assassinado o casal.
"Os agressores retornaram à aldeia e proclamaram publicamente que tinham vingado
a humilhação e restaurado o orgulho dos muçulmanos através do assassinato, a
sangue frio, do casal". A polícia, contudo, ao chegar à propriedade agrícola
encontrou Nadia ainda respirando. "Ela foi levada ao General Hospital em Lahore,
onde está lutando pela vida depois de passar por uma cirurgia muito complicada
na qual duas balas foram retiradas de seu abdome". Um enorme contingente de
muçulmanos estava reunido em frente ao hospital quando a mulher gravemente
ferida chegou. "Os baderneiros, alguns deles carregando armas, gritavam
furiosamente palavras de ordem anticristãs... Eles também elogiavam Azhar por
ele ter restaurado o orgulho da Ummah (comunidade) muçulmana dizendo que ele
tinha garantido seu lugar no paraíso por ter assassinado um
infiel".
Filipinas: Suspeita-se que terroristas
islâmicos do grupo jihadista Abu Sayyaf realizaram o atentado a bomba a um ônibus na cidade
predominantemente cristã de Zamboanga em 18 de setembro, que matou uma menina de
14 anos de idade e feriu outras 33. Fontes da inteligência já tinham alertado
que o grupo Abu Sayyaf tinha como alvo cidades e comunidades com grandes
contingentes de cristãos. Apenas 20% de Zamboanga são muçulmanos, o restante é
praticamente todo formado por cristãos (em sua maioria católicos).
Egito: A mãe de um padre copta foi
roubada e assassinada na cidade de Fekria em
Minya.
Ataques de Muçulmanos contra Igrejas Cristãs
Estados Unidos da América:
No Domingo dia 13
de setembro, Rasheed Abdul Aziz de 40 anos de idade foi preso por ameaçar a Igreja Batista Missionária de Corinto
em Bullard, Texas. O americano muçulmano carregava uma arma de fogo e estava
vestido com traje completo de combate usando capacete com camuflagem, calças de
camuflagem, jaquetas e botas táticas, quando ingressou na igreja por volta das
13 horas. De acordo com o Pastor John Johnson, Aziz disse que Alá tinha lhe
ordenado a "matar infiéis" e que "gente vai morrer hoje". O pastor acrescentou:
"eu acredito que a intenção dele, quando se dirigiu à nossa igreja, era a de
matar alguém".
Tanzânia: No espaço de uma semana seis igrejas foram incendiadas e reduzidas a
cinzas. Em 23 de setembro três igrejas foram incendiadas: a Living
Waters International Church, Buyekera Pentecostal Assemblies of God e a
Evangelical Assemblies of God Tanzania Church. Três dias depois, em 26 de setembro
mais três igrejas foram incendiadas: a Evangelical Lutheran Church, Kitundu
Roman Catholic Church e a Katoro Pentecostal Assemblies of God Church. De acordo
com fontes locais, "as pessoas acordaram no dia 27 de setembro e se deparam com
seus santuários reduzidos a cinzas... Os cenários são sempre os mesmos,
desconhecidos arrombam a porta, empilham objetos no altar, jogam gasolina em
cima e ateiam fogo. Eles fugiram sem que ninguém tivesse visto nada, de modo que
continuam como desconhecidos". As nações da África Oriental são compostas, em
sua maioria por cristãos e muçulmanos, embora haja controvérsias em relação à
proporção de cada um deles.
Belém: Muçulmanos atearam fogo no Mosteiro de São Charbel. Sobhy
Makhoul, Chanceler do Patriarcado Maronita de Jerusalém disse que se "trata de
um incêndio criminoso, não de um incêndio causado por uma falha elétrica (como
querem as autoridades locais), trata-se de vandalismo sectário perpetrado por
radicais muçulmanos". O fogo não causou fatalidades nem ferimentos, felizmente o
edifício estava desocupado e em reformas, mas os estragos são evidentes e a
comunidade cristã local obviamente teme mais violência. O líder maronita
acrescentou: "o ataque é anticristão, assim como muitos outros incidentes que
ocorrem em todo o Oriente Médio. Grupos extremistas operam na região, incluindo
células do Hamas".
Iraque: Um relatório que examina o massacre de um
cristão a cada cinco minutos no Iraque, complementa que "militantes do Estado
Islâmico no Iraque estão utilizando igrejas cristãs como câmaras de tortura,
onde cristãos são forçados a se converter ao Islã ou morrer".
Síria: Poucos dias depois de capturar a
cidade de Qaryatain, o Estado Islâmico destruiu um mosteiro católico da
antiguidade e jogou fora os restos de um santo reverenciado. O grupo terrorista
sunita emitiu um ultimato aos cristãos de Qaryatain para que pagassem a jizya
(dinheiro da extorsão), se convertessem ao Islã ou deixassem a
cidade.
Iêmen: Um dia depois que a igreja católica
em Aden foi destruída, um grupo de criminosos não identificados "" em um
edifício cristão, segundo palavras de uma testemunha. Das 22 igrejas em
funcionamento em Aden antes de 1967, quando a cidade era uma colônia britânica,
poucas permanecem abertas, são raramente utilizadas por trabalhadores
estrangeiros e refugiados africanos. A Igreja St. Joseph, incendiada, é uma
delas.
Indonésia: No Domingo dia 27 de
setembro, a Igreja GKI Yasmin em Bogor realizou o centésimo serviço ao ar livre desde 2008, quando os muçulmanos
locais começaram a reclamar da existência da igreja. Muito embora a igreja
estivesse em situação totalmente regular, as autoridades condescendentemente a
fecharam. Em dezembro de 2010, o Supremo Tribunal da Indonésia determinou que a
igreja fosse reaberta, mas o prefeito de Bogor se recusou a cumprir a ordem e a
manteve fechada. Desde então a congregação realiza os serviços dominicais nas
residências dos membros e de vez em quando na rua, diante da zombaria e dos
ataques das turbas muçulmanas.
Ataques Muçulmanos contra a Liberdade Cristã (Apostasia, Blasfêmia e Proselitismo)
Uganda: Uma senhora de 36 anos de idade,
mãe de oito filhos requisitou uma reza depois que muçulmanos daquela região
forçaram-na a retornar ao Islã ou perder os
filhos e ser morta. Apesar de Madina ter se mantido fiel ao cristianismo depois
que seu marido a abandonou há uma década por ela renunciar o Islã, ela voltou ao
Islã em setembro: "os parentes do meu marido ameaçaram me matar e tirar meus
filhos de mim se eu me recusasse a voltar ao Islã. Eles disseram: nós não vamos
perder nossas crianças para o cristianismo. Preferimos te matar e trazer as
crianças de volta... Eu não tenho para onde ir com meus filhos, de modo que
resolvi voltar ao Islã para salvar meus filhos e a mim mesma. Eu sei que um dia
Issa (Jesus) se lembrará de mim".
Reino Unido: Um paquistanês, sua
esposa e seus seis filhos estão passando por "um pavoroso suplício nas mãos
dos vizinhos que os consideraram blasfemos". O "crime" deles é terem se
convertido ao cristianismo, isso há mais de 20 anos. Apesar de serem
"prisioneiros em sua própria casa após serem atacados na rua, terem o para-brisa
estilhaçado repetidamente e ovos arremessados contra as janelas" a família
cristã disse que tanto a polícia quanto a igreja anglicana não providenciaram
nenhum apoio razoável e "relutam em tratar o problema como crime de intolerância
religiosa". Nissar Hussain, o padre, disse: "nossas vidas estão sendo sabotadas
e isso não deveria acontecer no Reino Unido. Nós vivemos em uma sociedade livre
e democrática e o que eles estão fazendo contra nós é abominável".
Turquia: Desde 27 de agosto nada menos que
15 igrejas receberam ameaças de morte por "negarem
Alá". Mesmo assim, "ameaças não são nenhuma novidade para a comunidade
protestante que vive nesse país e quer educar seus filhos aqui," segundo líderes
da igreja. Tanto que ex-muçulmanos, muitos deles participantes desta
congregação, apóstatas do Islã, já foram ameaçados com a decapitação. As
mensagens acusam os cristãos de terem "escolhido o caminho que nega Alá" e "de
terem arrastado outros a acreditarem no mesmo que vocês... Sendo hereges vocês
cresceram em número graças a seguidores ignorantes". Uma das mensagens retratava
a bandeira do Estado Islâmico com as seguintes palavras: "infiéis pervertidos, a
hora em que nós iremos cortar suas cabeças está próxima. Que Alá receba a glória
e o louvor".
Paquistão: A polícia prendeu Pervaiz Masih, um funcionário
cristão de uma olaria no Distrito Kasur na província de Punjab, depois que um
homem de negócios muçulmano, concorrente seu, o acusou falsamente de insultar
Maomé, o profeta do Islã. Pervaiz, pai de quatro filhos, incluindo um nenê de
sete meses, fugiu de sua casa depois que Muhammad Kahlid prestou queixa, dizendo
que ele havia feito comentários ofensivos sobre Maomé durante uma discussão. Os
policiais detiveram quatro parentes de Pervaiz, em seguida arrastaram sua esposa
para o meio da rua, rasgaram suas vestes enquanto tentavam arrancar informações
sobre o paradeiro de seu marido. Os policiais também espancaram cristãos locais
e invadiram residências na cidade de Pervaiz para obter informações. No final
Pervaiz acabou se entregando à polícia para que seus parentes fossem
soltos.
Etiópia: Um grupo de 15 cristãos
adolescentes foi atacado e preso por se dedicar à evangelização no leste da Etiópia.
Paralelamente seis líderes cristãos foram considerados culpados por incitarem
distúrbios, destruírem a confiança do povo nas autoridades governamentais e
disseminarem o ódio. Os seis homens, membros do comitê administrativo da igreja,
escreveram uma carta à liderança nacional da igreja em 11 de março, descrevendo
a perseguição que estavam sofrendo por serem cristãos que vivem na zona Silte de
maioria muçulmana. Eles reclamaram da discriminação nas oportunidades de
emprego, demissão sem justa causa, tratamento hostil no ambiente de trabalho,
incêndio de igrejas, ataques contra a pessoa e ameaças de morte. O teor da carta
foi vazada para a mídia local e amplamente difundida, provocando a prisão e
condenação dos seis.
Dhimmitude:
Alemanha: De acordo com um relatório, "muitos cristãos refugiados da
Síria, Iraque e Curdistão estão sendo intimidados e atacados por refugiados
muçulmanos. Em diversos centros para refugiados estabelecidos por autoridades
locais, a lei da Sharia está sendo imposta sobre a minoria cristã, vítima de
bullying." Gottfried Martens, pastor de uma igreja ao sul de Berlim, disse que
"muçulmanos muito religiosos estão espalhando a seguinte ideia nos centros para
refugiados: a lei da Sharia rege onde quer que nos encontremos". Martens
expressa uma preocupação em especial em relação aos muçulmanos que se convertem
ao cristianismo, apóstatas, que de acordo com a lei islâmica podem ser mortos:
"há uma chance de 100% que essas pessoas serão atacadas".
Líbano: os cristãos estão sendo
ultrapassados em número pelos refugiados
muçulmanos da Síria e do Iraque e correm perigo de perderem seu lugar em seu
próprio país, segundo o Ministro das Relações Exteriores do Líbano Gebran
Bassil: "o que está acontecendo no Líbano é uma tentativa de substituir a
população existente pelos sírios e palestinos (muçulmanos)". Pelo fato da
população cristã do Líbano ser, e assim tem sido historicamente, minoria, Bassil
diz que seus direitos estão sendo ameaçados porque "alguns estão procurando
impor os muçulmanos sobre os cristãos" (um cenário que também está ocorrendo nos EUA). Mais cedo em uma
entrevista, Bassil disse que a comunidade cristã do Oriente Médio como um todo
está sendo corroída "em larga escala": "no Iraque isso aconteceu durante mais de
20 anos e vimos que 90% dos cristãos saíram do Iraque. Na Síria não dispomos de
levantamentos atualizados por conta do caos que está acontecendo naquele país.
Não temos condições de avaliar. Sabemos que houve e que está havendo muita
imigração interna e externa, fora os deslocamentos... Mas o que é certo é que
igrejas foram destruídas e muitos já partiram".
Reino Unido: Noureden
Mallaky-Soodmand, um iraniano de 41 anos de idade, deveria ser deportado para o Irã após ser preso por
fazer ameaças e brandir armas nas ruas de Londres. Mesmo assim ele não foi
deportado, ao que tudo indica porque a embaixada iraniana estava fechada. Mas
não, ele foi realojado a 400 km em Stockton-on-Tees. Anteriormente, em 2 de
abril, empunhando uma faca encurvada ele saiu correndo atacando pessoas, às
cegas, feito um louco gritando: "eu sou muçulmano e vou cortar a m*** das suas
cabeças , fdp***... Eu sou Isis e minha gente vai cortar seus sa*** fora,
cristãos... Eu vou matar vocês, eu vou matar todos vocês. Eu vou cortar a cabeça
de vocês e f*** vocês".
Dhimmitude Egípcia
Ataques de muçulmanos contra
cristãos foram desencadeados em dois vilarejos separados em Samalout, ao norte
do distrito de Minya. Um dos ataques, aparentemente ocorreu em "represália" à construção de uma pequena
igreja. Em um vilarejo, cinco coptas ficaram feridos, em outro vilarejo,
muçulmanos amontoados em uma série de carros atacaram uma cerimônia cristã de
casamento. Três coptas ficaram feridos e nas redondezas mocinhas cristãs
sofreram assédio sexual.
Paralelamente, em 20 de setembro,
um grupo de muçulmanos do vilarejo de al-Oula, perto de Alexandria, atacou
residências cristãs e uma igreja, depois que a polícia tentou devolver terras
roubadas por um muçulmano ao proprietário legítimo, um cristão. Assim que a
polícia chegou ao local para executar a ordem, ela foi atacada e fugiu. "Após a
fuga das forças de segurança", segundo um líder da igreja, "uma enorme multidão
cercou a igreja e começou a atirar pedras contra ela. Em seguida atacaran quatro
residências de propriedade dos cristãos". Pelo menos dois cristãos ficaram
gravemente feridos, um deles teve a coluna vertebral fraturada. "A família El
Houty (a família muçulmana que se apropriou de terras cristãs) usou microfones
na mesquita local e em vilarejos vizinhos para conclamar os muçulmanos das
redondezas, dizendo que a polícia veio para desapropriar as terras e entregá-las
aos cristãos".
Mariam, uma estudante cristã copta,
que sofreu discriminação, virou manchete na grande mídia egípcia e criou um
escândalo. Conhecida como "Estudante Zero", ela foi descrita por
ex-professores como uma "estudante brilhante" que tinha planos de se tornar
médica. O aproveitamento dela atingiu 97% nos primeiros dois anos de estudo e a
expectativa era de resultados semelhantes no último ano, pasma porém, descobriu
que tinha fracassado, não tinha passado: sua nota final foi zero. Ela fez
questão de ver os resultados das provas, o que lhe foi negado. Quando o caso
veio à tona e virou manchete, ela conseguiu ver as provas. Tanto ela quanto
outros, incluindo especialistas em caligrafia, disseram que a caligrafia dos
exames não era dela.
Dhimmitude Paquistanesa
Uma família cristã foi quase
queimada viva em uma tentativa de "grilagem" de
sua casa por muçulmanos. Pelo fato de Boota Masih de 38 anos de idade,
juntamente com sua esposa e família terem se recusado a abandonar sua casa e
propriedade e entregá-la a alguns muçulmanos, eles foram violentamente
espancados. Em seguida os muçulmanos derramaram gasolina nos cômodos da casa e
atearam fogo, e trancaram Boota e sua família em um quarto. Os Masihs quebraram
uma janela e conseguiram escapar através dela. Apesar de haver testemunhas, a
polícia local relutou em fazer um boletim de ocorrência e como se isso não
bastasse, de acordo com os advogados, prendeu Masih com acusações
falsas.
Os trabalhos mais degradantes
continuam a ser reservados aos cristãos e a outras minorias.
O exemplo mais recente vem de um anúncio de vagas do Instituto de Cardiologia de
Punjab em Lahore. Na lista de vagas todos os postos de trabalho estão abertos a
todos, menos os de "serviços sanitários", como por exemplo a manutenção de
toaletes: somente candidatos não-muçulmanos são qualificados para esse posto de
trabalho. De acordo com advogados trabalhistas, "trata-se de uma forma de
opressão direta, racismo e preconceito contra as minorias religiosas do país",
acima de tudo cristãos, hindus e muçulmanos não-sunitas.
Traduzido por Joseph Skilnik do
original em inglês: "One Christian Slaughtered Every Five
Minutes"
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