Governo Obama (EUA) alimentou os mulçumanos e Al-Qaeda com armas.
Generais concluem que Obama apoiou a al-Qaeda
Investigação de especialistas militares descobre que os EUA ‘mudaram de lado’ na guerra contra o terrorismo
Jerome R. Corsi
Comentário de Julio
Severo:
Para resumir, o artigo que publico hoje, traduzido gentilmente por Dionei
Vieira, trata do ataque à embaixada dos EUA em Benghazi, na Líbia. O artigo, com
dados de fontes militares dos EUA, revela que a embaixada era um ponto de
contrabando de armas para os terroristas da al-Qaeda. As armas iam também para
os terroristas muçulmanos que querem derrubar Assad na Síria. Esses terroristas
estão estuprando, torturando e matando cristãos ali. Qual é a razão do governo
dos EUA se envolver em papel tão infame, colocando a vida de cristãos
diretamente em perigo? É uma boa pergunta.
NOVA IORQUE, EUA — O governo Obama
e o Departamento de Estado, sob a gestão da Secretária de Estado Hillary
Clinton, "mudaram de lado na guerra contra o terrorismo" em 2011 através da
implementação de uma política para facilitar a entrega de armas para os
militantes rebeldes, dominados pela al-Qaeda, na Líbia, que estavam buscando
derrubar Muamar Kadafi do poder, concluiu a Comissão dos Cidadãos sobre Benghazi
(CCB) em seu relatório provisório.
Em entrevistas ao site WND, vários
membros da comissão têm revelado a sua constatação de que a missão de
Christopher Stevens, antes da queda de Kadafi e durante o tempo em que Stevens
atuava como embaixador dos EUA, era de gerenciar um programa secreto de
contrabando de armas operado fora do complexo de Benghazi.
O Projeto de contrabando de armas
do governo Obama na Líbia, bem como o programa "velozes e furiosos" sob o
comando do Departamento de Justiça de Eric Holder, operaram sem obter ou buscar
a autorização do Congresso.
O site WND noticiou na
segunda-feira que, em entrevistas exclusivas realizadas com 11 dos 17 membros da
comissão, estava claro que enquanto o CCB ainda está entusiasmado para trabalhar
com o republicano Trey Gowdy, presidente do Comitê Seleto da Casa sobre
Benghazi, e esperançoso de que Boehner estivesse sério sobre o inquérito, vários
membros da CCB, falando em seu próprio nome e não como porta-vozes da comissão,
estão expressando preocupações, querendo garantir que a investigação Gowdy não
seja comprometida por elementos de dentro do Partido Republicano.
O relatório provisório sobre
Benghazi da Comissão dos Cidadãos, em um parágrafo intitulado "Mudando de Lado
na Guerra contra o Terrorismo", alega que "os EUA estavam totalmente cientes e
facilitaram a entrega de armas para as milícias rebeldes dominadas pela
al-Qaeda, durante toda a rebelião de 2011".
O relatório afirmou que a agenda
jihadista da AQIM, o Grupo de Combate Islâmico da Líbia e outros grupos
terroristas islâmicos representados entre as forças rebeldes eram bem conhecidos
das autoridades norte-americanas responsáveis pela política na
Líbia.
"Os rebeldes não faziam segredo de
sua filiação à al-Qaeda, abertamente operavam aeronaves e falavam em frente da
bandeira negra da Jihad Islâmica, de acordo com o autor John Rosenthal e várias
reportagens dos meios de comunicação", disse o relatório provisório. "No
entanto, a Casa Branca e altos membros do Congresso, deliberada e
conscientemente, seguiram uma política de apoio material às organizações
terroristas, a fim de derrubarem um governante que vinha trabalhando em estreita
colaboração com o Ocidente ativamente para suprimir a al-Qaeda".
O relatório concluiu: "O resultado
na Líbia, em grande parte da África do Norte e outros lugares, tem sido o caos
total, com a interrupção da indústria de petróleo na Líbia, a proliferação de
armas perigosas (incluindo mísseis terra-ar) e dando poder para organizações
jihadistas tais como a al-Qaeda e a Irmandade Muçulmana".
Christopher Stevens: ‘o primeiro enviado dos EUA para a Al-Qaeda’
Nas entrevistas ao site WND, vários
membros da comissão dos cidadãos, falando por si mesmos, e não pela comissão,
acrescentaram um importante segundo plano para a conclusão do relatório
provisório.
"No início de 2011, antes de Kadafi
ser deposto, Christopher Stevens chegou a Benghazi em um navio de carga e seu
título na época era ‘enviado para os rebeldes da Líbia’, que significa,
basicamente, Christopher Stevens foi o primeiro embaixador especial dos Estados
Unidos para a al-Qaeda", explicou Clare Lopez, membro da comissão que trabalhou
como oficial de operações de carreira na CIA e atualmente é vice-presidente de
pesquisa do Centro para a Política de Segurança com sede em
Washington.
"Naquele tempo, Stevens estava
facilitando a entrega de armas à milícia que estava ligadas à al-Qaeda na
Líbia", continuou Lopez. "As armas foram produzidas em fábricas na Europa
Oriental e enviadas para um centro de logística no Qatar. As armas foram
financiadas pelos Emirados Árabes Unidos e entregues via Qatar, principalmente
por navios, com algumas das entregas feitas possivelmente por aviões para
Benghazi. As armas eram de pequeno calibre, incluindo fuzis Kalashnikov,
lança-granadas e muita munição".
Lopez explicou ainda que, durante o
período de tempo em que Stevens estava facilitando a entrega de armas para a
milícia filiada à al-Qaeda, na Líbia, ele estava morando nas instalações que
mais tarde foram designadas como o Complexo de Missão Especial em
Benghazi.
"Isso era sobre armas que estavam
indo para a Líbia, e Stevens estava coordenando com Abdelhakim Belhadj, o líder
do Grupo de Combate Islâmico Líbio, com outros líderes da milícia filiados à
al-Qaeda e com líderes da Irmandade Muçulmana da Líbia que dirigiam a rebelião
contra Kadafi como um desdobramento da Irmandade Muçulmana egípcia", disse
Lopez. "Muitos dos membros individuais das milícias ligados à al-Qaeda,
incluindo o LIFG e os grupos que mais tarde se tornariam o Ansar Al-Sharia, eram
membros da Irmandade Muçulmana primeiramente".
De acordo com o relatório
provisório, conforme detalhado por Lopez, uma delegação dos Emirados Árabes
Unidos viajou para a Líbia após a queda de Kadafi para recolher o pagamento das
armas que os Emirados Árabes Unidos tinham financiado e que o Qatar tinha
entregue ao TNC líbio durante a guerra.
"A delegação dos Emirados Árabes
Unidos estava buscando US$ 1 bilhão que alegavam que lhes era devido", observou
o relatório provisório. "Durante a sua visita a Trípoli, os funcionários dos
Emirados Árabes Unidos descobriram que metade do valor de US$ 1 bilhão em armas
que tinham financiado para os rebeldes tinham, de fato, sido desviados por
Mustafa Abdul Jalil, o chefe da Irmandade Muçulmana do TNC líbio e vendidos a
Kadafi".
De acordo com informações colhidas
durante a visita aos Emirados Árabes Unidos a Trípoli, quando Jalil entendeu que
o Major General Abdel Fatah Younis, ex-ministro do interior de Kadafi antes de
desertar para as forças rebeldes ao final de fevereiro 2011, havia descoberto
sobre o desvio de armas e os US$ 500 milhões de pagamento de Kadafi, Jalil então
ordenou a Abu Salim Abu Khattala, líder da brigada Abu Obeida Bin al-Jarrah, que
matasse a Younis.
"Abu Khattala, mais tarde
identificado como um comandante da Ansar al-Shariah que participou do 11 de
setembro de 2012 na missão de ataque aos EUA em Benghazi, aceitou as ordens e
comandou o assassinato do general Younis em julho de 2011", observou o relatório
provisório.
Abu Khattala está preso em Nova
Iorque, onde aguarda julgamento em um processo secreto do Departamento de
Justiça, depois que membros das Operações Especiais da Força Delta dos EUA o
capturaram no fim de semana de 14-15 de junho de 2014, em uma missão secreta na
Líbia. A brigada de Abu Khattala foi incorporada pela Ansar al-Shariah, em 2012,
e ele foi positivamente identificado pelo FBI em uma foto de um telefone celular
na cena da missão de ataque aos EUA em Benghazi.
A linguagem do relatório provisório
deixou claro porque a sequência de eventos é importante.
"A importância fundamental deste
episódio é a demonstração de uma relação militar na cadeia de comando entre a
liderança da Irmandade Muçulmana do TNC líbio e da milícia filiada à al-Qaeda
(Ansar al-Shariah), que foi nomeada como a responsável pela missão de ataque aos
EUA em Benghazi", concluiu o relatório provisório.
"O que temos aqui é a liderança da
Irmandade Muçulmana da revolução dando a ordem de matar para uma milícia
muçulmana afiliada a al-Qaeda, que, em seguida, a executou", resumiu Lopez.
"Este vínculo da cadeia de comando é importante, mesmo que ainda não tenha
recebido a devida atenção da mídia”.
Um grande momento ‘oh não’
"Depois de Kadafi ser deposto e
Stevens ser nomeado embaixador dos EUA na Líbia, o fluxo das armas reverteu",
observou Lopez. "Agora Stevens tem a função de supervisionar o carregamento de
armas da Líbia para a Síria para armar os rebeldes que lutam contra Assad,
alguns dos quais finalmente se tornaram a al-Nusra na Síria e outros se tornaram
o ISIS”.
Lopez distinguiu que "a al-Nusra na
Síria ainda afirma lealdade a al-Qaeda, enquanto que o ISIS rompeu com a
al-Qaeda, não porque o ISIS seja muito violento, mas por insubordinação, depois
que Abu Bakr Al-Baghdadi, líder do ISIS, quis operar seu próprio show dentro da
Síria, bem como no Iraque e assim desobedecendo às ordens do líder da al-Qaeda,
Ayman al-Zawahiri".
Ela observou que, nesse período de
tempo, após a queda de Kadafi e antes de 11 de setembro de 2012, no ataque ao
complexo de Benghazi, Stevens estava trabalhando com a Turquia para enviar armas
para fora da Líbia com destino à Síria para o uso dos rebeldes que lutam contra
Assad.
De acordo com os autores do livro
best-seller "13 Horas", em 11 de setembro de 2012, antes do início do ataque ao
complexo de Benghazi, Stevens teve um jantar com o cônsul geral turco Ali Sait
Akin. Stevens teria escoltado o diplomata turco para fora do portão principal do
complexo de Benghazi para dizer adeus a Akin por volta das 19:40, hora local,
antes de voltar para a ‘Villa C’ para ir dormir.
Kevin Shipp, especialista em
contraespionagem que trabalhava na CIA no sétimo andar em Langley como parte do
pessoal de proteção ao então diretor da CIA, William Casey, novamente falando
por si mesmo em sua entrevista ao site WND, concordou com Lopez de que a
operação de contrabando de armas gerenciada por Stevens é um segredo da Casa
Branca de Obama e do Departamento de Estado de Hillary Clinton que tem procurado
suprimi-lo do público.
"A parte chocante, talvez até mesmo
uma violação do direito internacional com qual o governo Obama tem estado
aterrorizado que seja revelada plenamente, é que Stevens, em suas ações, como
parte de seus deveres como um funcionário do Departamento de Estado, estava
ajudando no transporte de armas primeiro para a Líbia e então para a milícia
filiada à al-Qaeda, com as armas sendo enviadas posteriormente para fora da
Líbia com destino à Síria para o uso dos rebeldes filiados a al-Qaeda que
combatem Assad", disse Shipp ao site WND.
"Muito possivelmente, essas
atividades de contrabando de armas podem ser vistas até mesmo como crimes de
traição", disse ele.
Shipp assinalou ainda que nas
operações de contrabando de armas em que a CIA quer negar sua atuação, a CIA
geralmente envolve terceiros.
"A forma como a CIA opera é através
de um ‘intermediário’, em que você pega o Qatar para fazer o transporte das
armas e você facilita o transporte. Portanto, agora a culpa é dos terceiros",
explicou.
"O Qatar provavelmente teria sido
capaz de conseguir isso sem qualquer atribuição para a CIA se o ataque ao
complexo de Benghazi não tivesse acontecido. O ataque basicamente lançou luz
sobre esta operação que a Casa Branca, do Departamento de Estado e da CIA
estavam tentando manter em segredo", disse ele.
"O ataque em Benghazi foi um grande
momento de choque de algo que deu muito errado.
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