Urgent - Urgente - Dezenas de cristãos, incluindo mulheres e crianças, foram presos na Arábia Saudita
Dezenas de cristãos, incluindo mulheres e crianças, foram presos na Arábia Saudita após uma dica dada à força policial islâmica do Estado
Matthew
Blake
para o MailOnline
A polícia islâmica na
Arábia Saudita invadiu uma reunião de oração cristã e prendeu toda a sua
congregação, incluindo mulheres e crianças, e confiscou suas bíblias, conforme
reportagens.
O ataque foi o mais
recente incidente de uma repressão drástica às minorias religiosas na Arábia
Saudita realizada pela linha-dura do país executada pela Comissão para a
Promoção da Virtude e Prevenção do Vício.
Sob fogo: o rei Abdullah tem sido amplamente criticado pela intolerância às minorias religiosas em seu país |
Nina Shea, diretora do
Centro para a Liberdade Religiosa do Instituto Hudson, com sede em Washington,
disse à agência FoxNews.com: “A Arábia Saudita continua a limpeza religiosa, que
tem sido sempre a sua política oficial”.
“É o único
Estado-Nação no mundo com a política oficial de proibir todas as
igrejas”.
“Isso é imposto à
força, embora existam mais de dois milhões de trabalhadores estrangeiros
cristãos naquele país. As vítimas geralmalmente são pobres, de países asiáticos
e africanos que tem governos fracos”.
Ativistas de direitos
humanos estão pedindo agora que EUA usem a sua considerável influência na região
para ajudar a garantir a libertação dos cristãos encarcerados.
Um porta-voz do
governo saudita afirmou não ter conhecimento das prisões, de acordo com a Fox
News.
Mas o jornal de língua
Inglesa, The Saudi Gazette, bem como várias agências de notícias sauditas de
língua árabe, noticiaram sobre as detenções.
O canal de notícias em
língua árabe, Akhbar 24, disse que as prisões ocorreram depois que a polícia
religiosa do Reino Saudita recebeu uma dica sobre uma igreja que estava sediada
numa casa.
A reportagem também
informou que “foram encontrados os ‘escritos distorcidos’ da Bíblia e
instrumentos musicais, anotando seu encaminhamento para as instituições
jurisdicionais”.
Pelo menos 3,5 milhões
de cristãos vivem na região do Golfo Árabe, em sua maioria trabalhadores
católicos da Índia e das Filipinas.
Na Arábia Saudita,
berço do islamismo, é contra a lei os muçulmanos abandonarem a sua fé, uma
prática conhecida como apostasia. O proselitismo para outras
religiões ou praticá-las abertamente, também é ilegal.
Os juízes têm uma
liberdade de ação considerável na forma de interpretar a lei islâmica do código
da Sharia do Reino Saudita e não estão limitados por normas de condenação ou de
um sistema de precedentes. Tanto a pena capital quanto os
castigos corporais são legais.
No ano passado, o rei
Abdullah, que tem promovido reformas limitadas desde que chegou ao trono em
2005, abriu um centro para o diálogo religioso, em Viena, Áustria, que atraiu
críticas por causa de sua falta de liberdade religiosa da Arábia Saudita.
Em 2008, patrocinou
uma conferência inter-religiosa na Espanha.
Traduzido por Dionei Vieira do
artigo do Mail Daily: Dozens of Christians “including children” arrested in Saudi
Arabia
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